domingo, 11 de setembro de 2016

Série Avalon

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Uma das séries literárias que melhor ilustra os costumes pagão é a série da mítica ilha de Avalon de Marion Zimmer Bradley.
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Apesar de durante a história não ser referido o nome wicca, é reconhecível a prática do paganismo e a luta já ancestral entre paganismo e cristianismo.
É uma leitura que consegue transportar o leitor para o mundo pagão de há seculos atrás. ma viagem que não deixa o leitor indiferente.
A devoção, sacrifício, responsabilidade e religião estão presentes do início ao fim e nem sempre o rumo é o que esperamos, tal como na vida real. Não existe o final perfeito.
Apesar de ficção é uma obra excecional que ainda hoje encanta. Aconselho vivamente a que queira mergulhar no mundo pagão tanto para se envolver como para apenas ter noção das práticas e costumes.

Aqui fica a ordem cronológica dos acontecimentos narrados em cada livro desta magnífica série.

http://media-cache-ak0.pinimg.com/236x/56/61/43/5661436c82aa998476edd43d53a4d406.jpg* The Fall of Atlantis (1987) - A Queda de Atlântida
* Ancestors of Avalon (2004)  - Os Ancestrais de Avalon
* Sword of Avalon (2009)  - A Espada de Avalon
* Ravens of Avalon (2007)  - Os Corvos de Avalon
* The Forest House (1993)  - A Casa da Floresta
* Lady of Avalon (1997)  - A Senhora de Avalon
* Priestess of Avalon (2000) - A Sacerdotisa de Avalon
* The Mists of Avalon (1979) - As Brumas de Avalon (4 volumes)
  • Mistress of Magic - Livro Um: A Senhora da Magia
  • The High Queen - Livro 2: A Rainha Suprema
  • The King Stag - Livro 3: O Rei Veado
  • The Prisoner in the Oak - Livro 4: O Prisioneiro da Árvore
Apesar de Marion Zimmer Bradley ter falecido em 1999, o seu legado foi continuado pela sua irmã, Diana L. Paxson, com quem escrever alguns livro ainda em vida.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Newgrange


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Já alguma vez ouviu falar de Newgrange? Provavelmente não. Este monumento, que para mim está incluído num conjunto de vários locais ligados ao Paganismo, está localizado na Irlanda.
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Há semelhança de Stonehenge, este monumento também está repleto de simbolismo, ou não estivesse ele localizado num dos lugares mais ligados ao paganismo de todos os tempos.
Newgrange terá mais de 5 mil anos e está localizado em Boyne Valley no Condado de Meath na Irlanda.
Terá sido construído antes de Stonehenge por agricultores no período a que chamamos Idade da Pedra, em 3000 a.C.
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Este templo ocupa uma área de cerca de 1 acre e mede cerca de 85 metros de diâmetro com 13 metros de altura.
Muitas das pedras que compõe este templo contém simbolos esculpidos, como espirais, designados de arte megalítica.
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Inicialmente, Newgrange foi classificado como um templo de passagem, mas hoje sabe que seria muito mais que isso sendo também um local de culto e oração e também um local astrológico. O seu corredor de acesso e a câmara ficam iluminados no Solstício de Inverno durante cerca de 17 minutos. A construção deste tempo serviria também então para marcar o início do novo ano.
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Newgrange não está disponível para visitas livres. A visita apenas é possível com um guia e por marcação. todas as informações para visitar o local podem ser encontradas no site da organização que gere o local http://www.newgrange.com/

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A Verdadeira Origem do Natal

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Hoje em dia, sempre que se fala do Natal é quase sempre na sua versão do Catolicismo. Contudo as origens desta celebração estão muito para além do que hoje realmente se festeja.

Esta celebração, em que os católicos celebram o nascimento de Cristo, surgiu muito antes do seu nascimento.

http://4.bp.blogspot.com/-jtsJzzVwIvs/VJGu09I6HrI/AAAAAAAAAR4/PxT_mLDLMMo/s1600/sol%2Binvictus.jpgEsta celebração tem origem na festividade pagã em honra do sol (deus sol invencível) que coincidia com a altura do Solstício de Inverno. Ora, depois do nascimento de Cristo, durante aproximadamente 3 séculos o Natal ainda não era celebrado pelos cristãos.


Nessa altura, como se tentavam converter os pagãos ao cristianismo, um papa decidiu instituir o Natal como celebração cristã em 354 d.C. como o nascimento de Cristo. E foi aí que o Natal começou a ser celebrado pelos cristãos na sua vertente cristianizada, e perdura até aos dias de hoje.

A antiga celebração pagã era realizada por volta de 17 a 22 de Dezembro (coincidente com o solstício de Inverno como referido anteriormente), e portanto a data de 25 de Dezembro estava próxima o suficiente para ser adoptada na sua versão cristã.
 Apesar de os católicos alegarem que o dia 25 é o dia em que Cristo nasceu, isso está longe de ser verdade, como provado por vários textos divulgados em todo o mundo.
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Vale a pena lembrar que a maioria das festividades cristãs têm a sua verdadeira origem no paganismo pré-cristão e que foram introduzidas no cristianismo numa tentativa de conversão dos pagãos.

domingo, 4 de setembro de 2016

Usos Mágicos do Tomilho

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O tomilho cujo seu nome científico é thymus, é uma erva aromática bastante usada como condimento na cozinha de todo o mundo, especialmente para carnes, e que também possui propriedades mágicas.
https://viveirosabordefazenda.files.wordpress.com/2014/02/tomilho_comum-18.jpgÉ uma planta resistente com caules lenhosos e folhas verdes escuras de pequenas dimensões e que floresce no início do verão. Gosta de uma exposição solar e de um solo leve, bem arejado e seco. Esta planta propaga-se por semente, mas quem já o cultivou já reparou que quando uma das hastes entra em contacto com o solo começa a ganhar raizes. É uma planta que não necessita de poda, apenas de ir retirando os ramos secos e deitar água. É na realidade uma erva pouco exigente uma vez que é bastante fácil mantê-la devido à sua resistência lenhosa.
O seu aroma é fortemente adocicado, pode senti-lo ao tocar na planta. apenas umas folhas darão um arma forte aos cozinhados.
http://static.tuasaude.com/img/posts/2014/06/a43a35193ffa2c2215946fdc1ce4788f-205_137.jpeg Contudo também é utilizada na magia Wicca. Trata-se de uma planta associada ao género feminino e ao planeta Vénus.
Representa o elemento Água e os deuses Afrodite, Freia e Diana. Os seus usos mágicos prendem-se essencialmente com poderes psíquicos, sono, saúde, cura, amor e purificação, podendo ser usada sob a forma de incenso ou para aromatizar óleos e vinagres.
Aqui deixo o resumo:
Nome científico: thymus vulgaris
Género: Feminino
Planeta: Vénus
Deuses: Diana, Freia e Afrodite
Poderes Mágicos: Poderes psíquicos, cura, saúde, sono, amor e purificação
Uso: Incenso, óleos e vinagres

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Os Elementos

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Antes de avançar com um ritual ou magia, é importante perceber se todos os elementos estão representados na sua execução.

Eles são o Ar, Água, Fogo e Terra. Os quatro elementos da natureza são vistos como as fontes naturais que compõem a natureza e o seu equilíbrio, são considerados os pilares de sustentação do universo.
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Têm um papel muito importante na magia wiccana, que venera a natureza, devendo estar presentes para que haja um equilíbrio no ritual realizado.

Num sabbat ou esbath por norma é invocada a deusa e o deus e também os quatro elementos.
Estes devem também estar representados de forma física. Ou seja, o ritual deverá conter um objeto representativo de cada elemento ao mesmo tempo que o mesmo é invocado.

O objeto que representa cada elemento é da sua escolha. Podem ser plantas ou outros objetos. Cada planta está associada a um elemento, devendo por isso consultar as propriedades mágicas de cada planta se prentender usá-las como repesentação dos elementos.

Contudo existem formas simples e acessíveis de representá-los. Por exemplo para o elemento Água pode simplesmente usar uma taça com água. Se quiser, prefira água pura recolhida de uma nascente. Para o elemento fogo, poderá usar uma vela ou uma pequena fogueira. Já o elemento Terra pode ser representado por terra mesmo. O elemento ar talvez seja o mais subjetivo de representar, poderá deixar cair um objeto de uma altura ou então soprar algo da sua mão.
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Água: Outono, Oeste, Gosto, Crepúsculo
Ar: Primavera, Este, Tato, Amanhecer
Fogo: Verão, Sul, Meio-dia, Visão
Terra: Inverno, Norte, Olfato, Noite

Há quem considere ainda a existência de um quinto elemento - o Espírito.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Magia Lunar - LUA NOVA

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Por fim, e para completar a série sobre a magia lunar, só falta a lua nova ou lua negra que é já amanhã.
Basicamente, esta fase é quando a lua deixa de se avistar e permanece na total escuridão. É quando a o último vestígio do "C" da fase minguante desaparece que ocorre a lua nova, temida por muitos por representar a escuridão e tudo o que é negro.
É a fase lunar mais propícia aos rituais de magia negra, em que apenas praticantes experientes deverão tentar praticar rituais nesta fase, pois os mais inexperientes, poderão ter resultados extremamente negativos.
É a fase da chamada magia de influência, que visa influenciar alguém de forma negativa, como é o caso das maldições, e da magia de retorno que tem como objetivo o retorno de um mal lançado sobre alguém ao seu dono.
Na magia Wicca esta fase raramente é celebrada, visto que apenas se praticam rituais de magia branca.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Construção de Stonehenge



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Apesar das datas de construção deste imponente monumento representarem um período de tempo vasto, a maioria dos cientistas afirma que o seu período de construção decorreu entre 2800 a.C. e 1100 a.C. em três fases distintas

1ª Fase (no final do neolítico (2.400 a. C.): Stonehenge era constituído por uma formação circular em torno da qual se dispunham 56 fossas (“Buracos de Aubrey”), formando um anel (“Morro Circular”) conhecido como círculo externo de Stonehenge, e as quatro "pedras de estação" que se supõe terem sido utilizadas como um Observatório Astronómico.
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2ª Fase: Por volta de 2.500 a.C., um povo vindo possivelmente da Holanda e do Reno chega à Salisbury. Conhecidos como povo Beaker, iniciam a segunda fase de Stonehenge, chamada de "Conjunto Aubrey". O conjunto é composto da Avenue (=Avenida), 2 bancos de cal afastados 14 m entre si, um crescente de pedras azuis e uma entrada de pedras azuis a nordeste alinhada, as chamadas blues stones, com um grande vão oposto a sudoeste.
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3ª Fase: Em 1.800 a.C., já na Idade do Bronze, Stonehenge, na sua terceira fase, adquire as características pelas quais é conhecido nos dias de hoje. Essa fase começa com a destruição do círculo de pedras azuis e a construção de um anel de pedras sarcenas com cerca de 4,25m e 25t de peso encimadas por lintéis. Uma formação em formato de ferradura no interior do círculo sarceno composta por 5 trílitos com aproximadamente 7,30m, duas enormes pedras de um portão a meia distância entre o círculo sarceno e Heel Stone, uma ferradura de pedras azuis no interior da ferradura trílita e finalmente um círculo de pedras azuis entre o círculo sarceno e a ferradura trílita, completam o conjunto.
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O objectivo da sua construção permanece, ainda, um enigma. Muitas são as hipóteses levantadas, que falam na sua utilização como observatório astronómico, uma vez que o nascer do sol no Solstício de Verão incide directamente na sua Pedra do Sol, conhecida como Heelstone, e na pedra central. Outros afirmam que o seu objectivo é recriar a perfeita união dos dois pólos da natureza e o seu aspecto feminino e masculino. Mas deverá ter sido ainda mais complexo do que isso. Mais recentemente surgiu a hipótese de Stonehenge estar inserido num complexo funerário, hipótese esta cada vez mais comprovada pelas sucessivas escavações no local e pelas estruturas funerárias encontradas nas redondezas.

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Acredita-se que as pedras utilizadas na sua construção, as blue stones, foram trazidas dos Montes Preseli, no País de Gales, por transporte humano ou pela glaciação. É de referir que estes Montes se localizam a mais de 400km de Stonehenge.

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A Antiga Ordem dos Druidas (Ancient Order of Druids) adoptou Stonehenge como local de encontro dos seus membros a partir de 1905. O local foi sendo sucessivamente utilizado por vários grupos druídicos e neopagãos. Ainda hoje é este o local de reunião eleito pelas muitas centenas de seguidores do druidismo, sendo aqui que a Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (OBOD) comemora a cerimónia druídica de Alban Heffin, todos os anos, cerca de uma semana antes do Solstício de Verão propriamente dito.

Adaptado de “Mandrágora – O Almanaque Pagão 2011”, 1ª edição, 2010, Sintra – Portugal, Ed. Zéfiro

domingo, 28 de agosto de 2016

Stonehenge



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Se existe lugar profundamente associado ao espírito pagão, esse local terá de ser, inevitavelmente, o círculo de pedras de Stonehenge (“pedras suspensas”), localizado na planície de Salisbury, no sudoeste de Inglaterra.
John Aubrey (1626-1697) foi o primeiro historiador a encontrar Stonehenge e, na altura, catalogou umas cavidades que encontrou no chão do templo, que só foram escavadas no séc. XX e às quais atribuíram o nome de Aubrey holes (buracos de Aubrey), em sua memória.
https://theheritagetrust.files.wordpress.com/2012/10/john-aubrey-1626-1697.jpgContudo foi o clérigo Henry de Huntingdon, muito antes de Aubrey, que citou pela primeira vez Stonehenge como uma incógnita histórica quando escreveu o seu livro sobre a história de Inglaterra por volta de 1130.

William Stukeley, nascido nos finais do séc. XVII, foi dos primeiros investigadores a tirar conclusões sobre este local. Foi ele o autor de alguns dos mais antigos desenhos de Stonehenge, e com base nas suas escavações afirmou que este monumento não era de origem romana ou anglo-saxónica, mas sim celta! Nessa época, era atribuída uma origem “celta” a todos os monumentos encontrados que não eram romanos, pois faltava a esses estudiosos uma cronologia histórica, inexistente então. Infelizmente, este tipo de erros sobreviveu durante muito tempo no imaginário coletivo e muitos foram os que continuaram a acreditar que Stonehenge tinha sido construído pelos celtas, e até mesmo pelos druidas! O trabalho destes dois pesquisadores foi, ainda assim, extremamente importante no seu tempo, e ainda hoje são considerados os fundadores do druidismo moderno.
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Recentemente, em 1965, um astrónomo norte-americano, Gerard Hawkins, descobriu que a partir do alinhamento de alguns pontos do monumento era possível saber quando aconteceriam eclipses, o que reforça ainda mais a ideia de que Stonehenge era um monumento de culto.
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Existe uma lenda do séc. XII, divulgada por Geoffrey de Mounmouth, que afirma que as altas lajes usadas na construção de Stonehenge foram trazidas pelo druida Merlim das planícies da Irlanda aquando da sua construção. Stonehenge, como hoje é sabido, é uma construção que remonta ao Neolítico e terá tido profundas reutilizações desde então.  É bastante plausível que este local tenha servido de templo para os antigos druidas, tendo em conta a ocupação da área envolvente. Foram encontrados artefactos que chegam ao período romano e medieval, o que comprova a sua recorrente utilização. Crê-se que a ocupação do local remonta ao Mesolítico, teoria atestada pelos buracos de implantação de postes aí encontrados. A estrutura foi sendo amplamente modificada e aumentada, e as sucessivas vagas de implantação foram decorrendo ao longo de milhares de anos. Pode-se afirmar que a primeira estrutura terá sido erguida em 8000 a.C. e a sua construção não terá estagnado até 1600 a.C. 
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As fases de construção deste imponente monumento serão alvo de um outro artigo neste blog.

Adaptado de “Mandrágora – O Almanaque Pagão 2011”, 1ª edição, 2010, Sintra – Portugal, Ed. Zéfiro